Taxa da Associação de Moradores: entenda como é calculada

Saiba mais sobre a importância dessa taxa no dia a dia

Quem mora em um residencial já sabe que precisa contar com a Taxa de Associação de Moradores em suas despesas mensais. Mas você entende como ela é calculada? E, por que é tão importante? Ao contrário do que muitos pensam, como uma despesa inútil, reunimos algumas informações para mostrar que essa taxa traz um retorno direto de benefícios no cotidiano.

A Taxa da Associação é estabelecida com base em duas categorias principais: despesas fixas e despesas extraordinárias. O cálculo leva em consideração o bom funcionamento e a organização do residencial onde você vive, como as despesas com manutenções, folha de pagamento de funcionários e outros gastos eventuais.

A inadimplência nas taxas pode afetar o suprimento de recursos em serviços essenciais e prejudicar a boa gestão do seu residencial. Portanto, mesmo os proprietários que ainda não morem no local precisam estar em dia com as suas obrigações, pois o pagamento dessa taxa auxilia a manter o bom estado e conservação da sua futura moradia. Além disso, proprietários que ficam inadimplentes podem perder alguns direitos, como o voto nas reuniões e assembleias.

Outro detalhe é que, para a maioria dos residenciais, a Taxa da Associação de Moradores deriva do tamanho dos lotes, sendo assim proporcional ao benefício adquirido e usufruído mensalmente. É importante lembrar que os moradores decidem, previamente e em Assembleia Geral, a criação eventual das taxas extras para o custeio das despesas extraordinárias, sempre visando a boa convivência e uma gestão eficiente.

Então, para ficar mais fácil de entender, vamos detalhar melhor o que são as despesas fixas e as extraordinárias:

Despesas fixas

Este tipo de despesa já é prevista, embora o valor possa alterar mês a mês. Estão inclusos os gastos frequentes, como: água e esgoto, energia, fundo de reserva, iluminação, folha de pagamento e insumos para o trabalho dos funcionários. Esta categoria é a que estabelece uma média do valor mensal por proprietário. Ou seja, todos os gastos que o residencial tem para se manter funcionando enquadram-se como despesas fixas. Elas também estão sujeitas a reajustes conforme o passar do tempo e a mudança de necessidades do Residencial.

Despesas extraordinárias

Já nesta categoria, estão inclusos gastos que não são previstos no cotidiano. Por exemplo: poda nas áreas verdes, incremento nos sistemas de segurança, manutenção da infraestrutura, gastos com novos equipamentos e novos serviços. Ou seja, todos os tipos de despesas que precisam ser feitas em caráter de urgência.

Ambos  tipos de despesa vão contribuir para que a manutenção do conforto e da tranquilidade que os moradores valorizam.

Logo, se você escolheu morar em um residencial para melhorar a sua qualidade de vida, é necessário mantê-la, não é mesmo? Se você gosta de desfrutar das áreas de lazer, aproveitar a vista de uma bela paisagem, a segurança de sua família e a privacidade que você só encontra ao morar em um residencial, lembre-se de que cada detalhe exige cuidados, atenção e também alguns custos. Mas que, com certeza, valem muito a pena!

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